domingo, dezembro 31, 2006

Esta noite conheci o Pai Natal...


Covilhã, Dezembro 2005

Era mais uma noite com algum frio na cidade Lisboeta. Mais uma vez a Praça do Comércio se enche de pessoas à noite para além das que vão ver a árvore de Natal.

As arcadas da Praça vão-se enchendo de homens e mulheres, em especial homens, que erguem os seus caixotes e cobertores.


Um deles, de barbas brancas, cabelo sobre o comprido, igualmente branco, brinco na orelha e olhos travessos azuis cumprimenta-nos num inglês, com forte acento.

Uma vela em cima de um pano, por cima de um caixote e ao lado de um barquinho de vidro, daqueles que estão dentro de uma garrafa, chamava a atenção pela diferença.

Conversa puxa conversa e descubro que o Tom é um marinheiro norueguês. De longa data, porque 40 anos na vida de um homem de 65 já é muito.

Nascido nos confins da Noruega, sim, na Lapónia, terra do Pai Natal, ri-se como quem está habituado e diz que é neto do Pai Natal.


Nasceu numa terra que nem nome tem, perdida no gelo do Norte da Noruega. Os pais ainda lá vivem (um deles filho do Pai Natal, lembrem-se...). O Pai tem 105 anos e a mãe 98. Vivem sozinhos, isolados e independentes. O telefone mais próximo está a quase 50 milhas de distância. Distância essa que percorrem de trenó puxado com cães ou com renas. Sim, essas mesmas, as que puxam o Pai Natal!


Já percorreu muitos mares e oceanos. 5 meses foi o tempo máximo que esteve sem vir a terra. Diz-se de poucas palavras, que o isolamento do gelo e depois do mar não ajudam, mas fica uma hora a conversar e a puxar conversa.

Tem 2 filhos que também com ele trabalham no barco. O barco, um cargueiro, teve problemas ao pé de Matosinhos com uma tempestade e ficou uns tempos em terra. O Tom diz que já está bom e continuou viagem para os EUA e que no regresso o apanha. No "inside", ou seja, em terra.


Veio para Lisboa, com dinheiro assegurado para um quarto numa pensão para o tempo até ao barco regressar. Chegado à pensão achou o quarto feio, triste e sem ninguém com quem pudesse conversar. Por isso pegou em si e no seu barco que está dentro de uma garrafa de vidro (que lhe lembra os amigos e os filhos que estão no mar) e veio para as arcadas, aquelas ao pé da árvore de Natal. Porque ali tem com quem conversar, o frio que se sente para ele é como se fosse Verão e até vai ajudando com umas moedinhas aqueles que por ali dormem.


O contacto com o barco, esse é feito por telemóvel. Troca "text messages" com os filhos e sabe que nesse dia estavam a atravessar o canal do Panamá.


No barco que em breve o virá buscar!

Cai o sol, devagar devagarinho...


Serra da Estrela, Dez 2006

terça-feira, dezembro 26, 2006

Pôr-do-sol no Corsa...


2000m altitude, 18h, -2º, 24 Dezembro

Serra da Estrela, Dezembro 2006

domingo, dezembro 17, 2006

Inauí...


Vai ser o novo "brinquedo" deste Natal. Tem 3 meses, não mora aqui em casa, mas muito perto. Vamos ver como reage aos outros animais... a família, essa já conquistou!

Costa Caparica, Dezembro 2006

Pequenos Zé Maria's!

Não sei se o nome está a ficar na moda novamente ou se nunca deixou de estar...
mas nos últimos tempos vejo-me rodeada destes pequeno Zé Maria's!
Dois deles fotografados em pleno baptizado, outro num baptizado de um destes!
Sem coloca aqui apelidos, mas com o orgulhoso nome próprio de José Maria!


Outubro 2006

Dezembro 2006

Dezembro 2006

Quem anda à chuva... molha-se!


Lisboa, Junho 2005

POis é...mais do que nunca o ditado tem razão!
Eu até sou cumpridora nesse aspecto: tenho auricular no carro, a que ligo o telemóvel quando entro no carro, ou quando recebo uma chamada.
Não foi o que aconteceu em Março deste ano...
Ia na 24 de Julho, atrasada para um almoço. O telefone toca. O auricular tinha sido emprestado. Atendo e digo: "estou mesmo a chegar!". Desligo. Olho para a direita e um carro da polícia diz para encostar.
20 minutos depois sigo novamente pela 24 de Julho fora, com menos 120 euros na carteira e mal humorada!
9 meses depois recebo umac arta em casa a dizer que deveria ficar sem carta durante 30 dias, mas dado não ter qualquer multa anterior fico com pena suspensa por 180 dias!

Ou seja, meus amigos, nos próximos 6 meses não posso passar um sinal vermelho, não posso exagerar na velocidade e tudo o mais...incluindo voltar a falar ao telemóvel a conduzir sop pena de ficar mesmo sem cartita por 30 dias!

Mas, enfim,...quem anda à chuva molha-se!

terça-feira, dezembro 12, 2006

As marcas do tempo que passa!


Foz do Arelho,Abril 2006

Caminho neste momento assim...como o tempo que passa por mim enquanto eu passo lenta e rapidamente por ele...
O tempo parece não chegar. O cansaço do dia-a-dia também parece não ir. Não dá para fotos, para escritos, para pequenos nadas destes dias que de tanto têm.
Mas não é tempo de desânimos. É tempo de alegrias que o Advento está já a rebentar, como as flores estão para a Primavera. Estamos em tempo de reflexão, de acreditar no ano que aqui vem. Com os planos a bombear de tantos que são, de tantos que poderão ser, de tantos quantos irão ser!

E é nisso que o tempo se constrói. Do presente que passa, do futuro que se aproxima a passos largos, das marcas que vamos deixando, à medida que o tempo passa, à medida que o tempo fica, à medida que nos deixamos ficar em todos quantos nos passam!

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Retrovisores

É banal mas acho graça:
- tirar fotografias aos espelhos retrovisores e laterais de um carro em andamento...
- tirar fotografias ao vidro de comboios também em andamento...
Apanham-se pessoas desprevenidas, imagens surpreendentes, muitas más, umas quantas boas, algumas especiais. Aqui ficam umas quantas para a amostra:

Cabo Verde, Out 2006

Cabo Verce, Out 2006

Bélgica, Maio 2005

Irlanda, Ago 2004

Voltar a vestir de frases o blog...


Foz do Arelho, Abril 2006

Desculpem a ausência...o trabalho tem sido mais do que muito...e o tempo menos do que queria... não tenho tido tempo para vestir de frases este blog, para clicar nas fotos que me povoam o dia a dia...
Hoje surgiu a oportunidade...mais uns posts para ninguém desmobilizar de aqui vir e por mim também!

segunda-feira, novembro 27, 2006

"A minha casa tem vista para a solidão..."


Lisboa, Agosto 2006

Na 6ª feira fui ver a peça de teatro "Nem tudo começa com um beijo", ao teatroesfera em Queluz. Pensada a partir das histórias de crianças que em Angola vivem nos esgotos, conta a história de vários meninos que vivem nos mesmos, no mundo nesssa "cave" e no mundo por cima dela. O mundo "lá de fora".
Há uma personagem na peça, a Núvem Maria, interpretada pela Daniela Ruah que faz dessa menina lá de fora. Apesar de viver nesse mundo lá fora, mostra como esse também pode ser triste, no meio de vidas desligadas e de semblantes tristes e pesados. E que no meio de todos os prédios, o dela tem inclusive"vista para a solidão...". Vale a pena.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Foi há 9 meses...


Shanghai, China, Fevereiro 2006
Há 9 meses escrevi e escrevi e coloquei fotos e mais fotos sobre uma viagem por várias cidades chinesas.
Alguns dos bons dias passados nessa viagem foram na companhia do João, que se encontrava ainda só há duas semanas em Shanghai. Entretanto as 2 semanas transformaram-se em 9 meses e ele está quase de regresso. Pensando nisso pensei hoje em fazer-lhe referência. Abro o blog dele e vejo que pôs 202 fotografias que representam parte desses 9 meses.

Shanghai, China, Fev 2006
Assim, ainda mais sentido fazia fazer-lhe referência.
Porque é assim que se marcam, em blogs alheios, momentos importantes na vida dos amigos.
Porque estes 9 meses de distância também serviram como aproximação.
Porque o tempo e o espaço, já dizia o Einstein, são a mesma coisa e a distância aparente que provocam, serve também como ponte.

Por tudo isto e por aquilo que não fica escrito, ficam mais 5 fotos...
Para juntar às 202 que o João pôs no seu blog...

Pequeno-almoço em Starbucks shanghaiense, Fev 2006

Foot massage (o meu pé o Esquerdo, João, o teu é o Direito!), Shanghai, Fev 2006

Nhami...Sapo e tartaruga para forrar estomagos esfomeados!, Shanghai, Fev 2006

Há pouco mais de um ano...


Dinamarca, Outubro 2005

Pois é...este blog fez um ano há uns dias atrás e eu nem dei por isso. Só hoje acordei e pensei que já devia ter passado.
Retomo aqui a 1ª fotografia posta. Tirada na Dinamarca e uma das minhas fotografias preferidas. Sim, porque uma pessoa também tem direito a gostar mais de umas do que outras...
Foi escolhida para 1ª, por também estar muito presente.
Acabada de chegar de uns dias fantásticos na Dinamarca, na companhia da Inês (companheira de viagem), da Mafalda que por lá já está há 3 anos e da nova máquina fotográfica os dias foram recheados de momentos, de histórias e de fotografias. A maior parte para consumo internno, de tal maneira disparatadas são, outras, ainda aceitáveis para serem mostradas...
E foi lá, na terra de muito frio, de muitas bicicletas e de monumentos e paisagens lindas que esta ideia nasceu! A todos aqueles que por aqui têm dado um clik, o Obrigada!

segunda-feira, novembro 20, 2006

Foi em Lisboa, numa das praças mais conhecidas...


Lisboa, Abril, 2005

Foi numa noite de pouca ou nenhuma chuva. Até que chegámos a uma das maiores praças de Lisboa e...mal pusémos o pé debaixo das arcadas, cai uma carga de água. PArecia mesmo que tinham aberto uma comporta e que o vento se tinha levantado e que...enfim, tudo ao mesmo tempo!

A enchurrada era de tal maneira grande que as pessoas que ali dormiram se levantaram sobressaltadas, molhadas, encharacadas, uma rindo de nervoso, outras conseguindo achar graça à situação, de cartões e sacos a voar por todo o lado. Eu receei chegar também a voar!!! Claro está, que alguns conseguiram continuar a dormir, encharcados por baixo e por cima, iniferentes à algazarra à volta.

No meio disto tudo aproveitámos para falar com quem ainda não tínhamos falado. O susto doSão Pedro ajudava nesse aspecto...

E foi com o São Pedro a acalmar a fúria, que se chega ao pé de mim. Com um ar de pintas, cabelo suficientemente comprido para pôr para trás da orelha e sorriso pronto pergunta a medo se falao italiano. Eu digo que sim (ó meu Deus...onde já vai o curso de italiano tirado há 6 anos...). Começamos a falar. Percebo que está há 20 dias em Lisboa e há uma semana na rua. Pergunto se é turista. Diz-me que vinha à procura de trabalho. A conversa parece-me estranha, mas como entretanto já falávamos em 3 linguas (italiano, francês e espanhol) já nada era estranho!
Era já normal ser: "Entonces estais en Portugal a combien de temps? una settimana?"

No fim de tudo percebo... era Croata!!! Tinha estado em Itália, em Espanha e agora tinha chegado a Portugal à procura de trabalho. Tinha como identificação uma mera fotocópia de um documento croata.

Penso: "Ok, é croata. A Croácia já está na União Europeia, no problem..." Nada mais errado. As novas aquisições da UE não podem ainda trabalhar noutros países de forma livre. Só algures em 2007...

Ligo para a embaixada. Dizem-me que não lhe pagam passagem de volta e que não podem ajudar em nada.

Ligo para instituições de imigrantes que me dizem que como é da UE não apoiam. Que as instituições em Portugal o fazem.

Ligo para instituiçõs nacionais que apoiam imigrantes da UE e...que me dizem que tem de ser através da embaixada...

Encontro-me com ele e digo-lhe: "ó arranjia diñero pára ir para Croacia o no puedes travailler legallment en Portugal!"

E nada mais se pode dizer, nesta que é uma das praças mais conhecidas de Lisboa.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Aconteceu no dia 11 de Novembro na Caparica...

Uma festa entre risos e risadas...

Ficavam as fotos das nossas vidas, a decorar paredes e portas...

Uns aproveitavam para tirar mais fotos para essa colecção...

Enquanto outros fugiam...como o Diabo da Cruz!

Caparica, Novembro 2006

PS: A maior parte das fotografias foram tiradas pela Francisca Lima.

quinta-feira, novembro 09, 2006

O meu olhar

O meu olhar azul como céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não se interroga nem se espanta...

Se eu me interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo.
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
e se o sol mudasse para mais belo,
eu sentiria menos flores no prado
e achava mais feio o sol...
porque tudo é como é e assim é que é,
e eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)

Alberto Caeiro
(foto: Cambridge, Abril 2005)

quarta-feira, novembro 08, 2006

De 28º para 5º...Do Sal para Wroclaw!

De férias em Cabo Verde tinha de ir directa para trabalho na Polónia. Assim, e dado que me tinha enganado sobre o dia em que tinha de chegar à Polónia, "decidi" passar directa do calor para o frio, fazendo com que em 24h:
- Tomasse o pequeno-almoço em Cabo Verde;
- Almoçasse no meio do Atlântico;
- Jantasse em Lisboa (cheguei às 20h e às 23h30 estava a apanhar novo voo);
- Dormitasse algures por cima da Europa;
- Tomasse o pequeno-almoço em Varsóvia e...
- Que às 10h30 estivesse a entrar para a Conferência em Wroclaw!

Nas 4 horas em Lisboa descobri que a mala que vinha de Cabo Verde e que ia levar para a Polónia, com roupas já escolhidas que a minha mãe me ia trazer para Lisboa, vinha cheia de um líquido desconhecido de uma garrafa alheia partida e que teria de ir comprar outra mala à pressa! Descobri ainda que a minha mãe se tinha esquecido das botas (para roupa formal não davam as havaianas...) e que teria de ir comprar outras à pressa. Descobri finalmente que o necessarire também vinha encharcado e que teria de ir comprar outro!

(Vista de uma das pontes)

Wroclaw é uma cidade no sul da Polónia a que chamam a veneza polaca devido às suas 12 ilhas e 112 pontes. O centro histórico é muito bonito, mas pouco mais posso contar porque só consegui visitar durante a a manhã do último dia a cidade,por um lado porque estava em trabalho durante o dia, por outro, porque cheguei tão cansada da directa que entre a conferência e a hora do jantar caía redonda na cama! :)

(Praça central)

(Catedral)

(Vista de uma torre de igreja)

(O Millenium também anda por aqui...)

quinta-feira, novembro 02, 2006

A volta à ilha parte 2

A ilha é muito árida, seca e castanha mesmo. A maior parte das estradas em que andámos ou eram de pedras ou de terra. Existem duas grandes estradas alcatroadas e que passam pela capital (Espargos).

Existe uma pequena terra, a meio da ilha, chamada Palmeira. Com um porto pitoresco, além dos barcos dos pescadores, chegam e saem barcos para imensos locais. Mesmo daqueles aventureiros que atravessam o atlântico sozinhos. Contaram-nos a história de um homem que há pouco tempo foi de Cabo Verde até às Antilhas numa prnacha de windsurf sozinho! E não é que chegou lá?!?!

Chamam a esta gruta o olho azul...A razão é óbvia, mas o reflexo que o Sol faz, torna-o muito bonito!

Fomos ter a outra praia onde vimos tubarões. Dado que o que víamos eram as barbatanas e eu nas fotos nem as distingo de pedras que havia na praia ficam só os ouriços do mar para a mostra...

E cá estão as salinas (que deram nome à ilha?). Actualmente desactivadas servem não só como visita turística, mas também como serviço medicinal. As pessoas enchem-se de lama e lavam-se nestas águaas e também fazem a brincadeira de tomar simplesmente banho numa água com alta concentração de sal. No fundo, é brincar ao Mar Morto. Flutuar sem dificuldade é giro, ficar com o corpo todo branco do sl também tem a sua piada, ter feridas do bodyboard e ficar a arder durante uma hora já tem menos piada! :)

Pôr do sol em Ponta preta. Local privilegiado para surfar. A calma do fim de tarde convida mesmo é a sentar, relaxar e aproveitar as pedras quentes do Sol para deitar...

Sal, Out 2006

quarta-feira, novembro 01, 2006

Volta à ilha! parte1

No dia em que a Sofia fazia anos (e a Cláudia também, mas estava em Portugal...) fomos dar uma volta à ilha. Existem 2 hipóteses: ou ir numa excursão que ocupa a maior parte do dia ou alguar um jipe e ir por nossa conta.
Dado que o Mitu (o nosso instrutor de kitesurf) se ofereceu para nos fazer a visita guiada, nem hesitámos e fizémos muito bem! Conhecemos sítios a que nunca iríamos se fossemos em excursão e fomos nos nossos timings!

Alugámos então este jipe, que felizmente tinha ar condicionado, condição importante, e que era fechado, condição indispensável devido às estradas em que se anda!

Logo na primeira praia vimos esta tartaruga. Durante a época própria as tartarugas vêm aqui desovar. Esta por cá ficou...

Muita terra, poucas árvores. As que exitem estão na sua maioria assim deitadas devido ao muito vento e às poucas barreiras que existem. Atenção ao burro debaixo de uma árvore e ao barco debaixo da outra!

Aqui fizémos uma paragem e íriamos com óculos de mergulho e tubo andar a ver o que se passa por baixo de água. As muitas ondas não permitiram, mas o local valeu a pena (Monte Leão) e quando nos íamos embora descobrimos...

...este amigo! Que não é um caranguejo, mas sim uma casca de caranguejo!!!! Ou seja, a versão caranguejo da mudança de pele nas cobras! Trouxemos para Portugal, chegou inteiro, mas a primeira pessoa que lhe pegou desfez um tanto quanto, no entanto, deu para a amostra!

Sal, Out 2006

domingo, outubro 29, 2006

Problemas no blogger

A falta de posts deve-se ao facto de 1º o computador ter estado avariado e 2º o blogger não me estar a deixar colocar fotografias...Ora se isto é um photoblog não faz sentido escrever posts sem fotografias...
Aliás, já foram escritos uns tantos posts, mas todos desapareceram por obra e acção alheia do blogger!!!
Hoje parece que o Sr. Blogger já me deixou colocar 2 posts, vamos ver se se mantém!

Desporto e mais desporto e mais desporto...

Tem graça estar na praia o dia inteiro, mas nenhuma de nós é pessoa para estar parada, esparramada ao sol, por isso tínhamos de "inventar" o que fazer!
E que não melhor do que aproveitar os desportos aquáticos?
Fomos fazer um cursod e Kitesurf na escola da Xena e do Rod. O Nosso instrutor, o Mitu, era um caboverdeano muito simpático que conseguiu a proeza de nos pôr não só dentro de água com a vela, como a conseguir já estar em pé na prancha! pelo menos uns segundos...


Primeiro com uma vela pequena aprendemos a sentir como manobrar: levantar e baixar a vela, esquerda, direita, como fazer para apanhar mais vento, como fazer para estabilizar a vela, como prender a vela no arnés, montar o kite, enfim tudo isso. Nesse mesmo dia fomo já apra a água com um kite à séria, de 7 metros e fizémos bodydrag. Ou seja, iamos deitados de barriga na água com o kite no ar a fazer todos os movimentos que tínhamos feito em terra.
De ínicio o instrutor ia connosco dentro de água a dar indicações e depois deixou-nos sozinash no meio do mar!
A dificuldade maior era levantar a avela quando esta caía na água. Se ao fim de algum tempo não sonseguíamos lá ia o Mitu saltar para dentro de água e nadar até ao pé de nós... E isso aconteceu uasm quantas vezes... :)

No último dia já foi a pôr a prancha nos pés. Não achei isso difícil, mas controlar a vela, a prancha e pôr o corpo na posição correcta já se revelou mais complicado...
Pena foi que mais tempo não houvesse porque é mesmo, mesmo giro.

Num dos dias em que íamos ter aula não havia vento suficiente, assim, o nosso instrutor foi connosco (à vez) dar-nos uma volta na prancha de windsurf. Foi giro, mas não cativou.
Também ainda nesse dia fomos ter uma aula de 2 horas de bodyboard. Foi mesmo muito giro, porque não ficámos cá à frente nas espumas, fomos mesmo para depois da rebentação!
Só se dispensava era mesmo as queimaduras resultantes do facto de não ter uma lycra vestida. A barriga e os cotovelos é que sofreram!

Não se pode dizer que tenham sido umas férias paradas!

Sal, Outubro 2006