Histórias à noite...

Londres, Fev 2006
A situação não nos fez esconder como este barcos, mas...

Trabalhávamos em mais uma noite de 4ª feira...
As duas raparigas da equipa.
Encontramos-nos com o Sr D. Ligeiramente alcoolizado falamos sobre os documentos que nos tinha ficado de mostrar: O passaporte, a autorização de residência, entre outros.
Após termos acertado encontrarmo-nos na 6ª pergunta-nos se ainda queremos ver. Nós respondemos que não, que na 6ª leva e que vemos.
Diz-nos apenas: "Esperem lá!".
Ao mesmo tempo abre o botão e o fecho das calças...
Ao mesmo tempo nós reagimos dizendo: "Então Sr D.!!!!"
A sua resposta: "Calma..."
Ao mesmo tempo abre o resto das calças, mostra que por baixo tem outras calças, estica a mão pela perna e tira o passaporte do bolso da perna das calças de dentro...
Ai atrapalhação... quanto vales...

Na vida é sempre bom multiplicar...

Torre Eiffel, Paris

"Pra que dividir sem racionar
Na vida é sempre bom multiplicar
E por A mais B Eu quero demonstrar
Que gosto imensamente de você
Por uma fração infinitesimal
Você criou um caso de cálculo integral
E para resolver este problema
Eu tenho um teorema banal
Quando dois meios se encontram desaparece a fração
E se achamos a unidade
Está resolvida a questão
Para finalizar vamos recordar
Que menos por menos dá mais amor
Se vão as paralelas
Ao infinito se encontrar
Por que demoram tanto dois corações se integrar
Se desesperadamente, incomensuravelmente
Eu estou perdidamente apaixonado por você"

Tom Jobim
In http://www.medonline.com.br/med_ed/med8/ensaio8.htm

PS: dá-se prémio a quem perceber a relação entre a fotografia e a palavra seleccionada no poema...

Momento alto do dia de ontem:

Santarém, 31 Dez 2003
Quando num arraial com muita, muita gente que dançava nesse momento ao som retumbante do "sex bomb" um senhor, "composto" dos seus 50 anos chega ao pé de nós,
chama-nos com a mão,
tapa o ouvido com a outra e começa a cantar:
"Eu ouvi um passarinho... às 4 da madrugada... cantando muito baixinho à porta da sua amada...".
Ah! e, está claro, incinta-nos a cantar com ele!

Antes, Durante e Depois...

Antes:
Quando a montanha russa parece um local onde simplesmente gritamos nas descidas, rimos e gracejamos nas subidas, reviramos os olhos e o estomago nos loopings e à saída dizemos sempre que foi canja!

Durante:
Quando na montanha russa nos meio dos risos e dos gritos sentimos o carro a parar repentinamente e uma voz a dizer: senhores passageiros por motivos de ordem técnica a montanha russa teve de fazer uma paragem de emergência. E quando passado 5 minutos estamos a descer sim a montanha russa, mas... a pé pelas escadas!

Depois:
Quando olhamos para trás, para a montanha russa, e juramos que... naquela nunca mais!!!
Junho 2006

Há dias em que mos sentimos...

assim...

ou assim...

ou assim...

ou ainda assim...

mais raros são quando nos sentimos assim...como uma princesa!

Junho 2006

É oficial!

Praia da Galé, Junho 2005

É oficial!!!
A fantasticamente irrepetível queda nas escadas do metro, para sempre conhecida como a "revolta do atacador preso nas escadas que não eram suas", provocou danos colaterais!
Assim, se alguém me vir a coxear nas ruas de Lisboa já não pergunte a razão, se alguém me vir sem a máquina fotográfica também já sabe a razão!
Não é que só hoje é que percebi que a objectiva se devia ter partido aquando da queda?!?!? Esta cabeça morena (mas que por dentro deve ser tudo menos morena verdadeira) ainda não tinha feito a ligação directa entre queda e estrago da objectiva! ai ai...
Assim, a bela da objectiva, que foi para o hospital das máquina fotográficas, espera vir de lá com alta médica, de cara lavada e pronta a interagir novamente com o resto da sua família fotográfica. Se se descobrir que fora as feridas exteriores tem ferimentos internos aí a alta é outra, passa a ser (como diz uma pessoa conhecida) uma alta celestial!
Esperam-se informações médicas!

1...2...3...Experiência, Acção!

Vendo todos os dias um blog fantástico de um fotógrafo português e vendo uma foto que ele tirou decidi experimentar essa técnica. Não resultou muito bem, mas para primeiras vezes podia ser pior...
A ideia é pôr-se a velocidade de obturação baixinha e ao mesmo tempo que se dispara roda-se o zoom...
Desta vez ficou com este aspecto, mais tarde há-de melhorar!!!

Fim-de-semana "abroad"- parte 2

Sem mais percalços para contar... (o "tralho" dado quando o atacador dos ténis se prendeu na escada rolante e que me fez ficar deitada no chão (ou, melhor dizendo, voar directa para o chão) presa à escada enquanto a minha mochila voava por cima de mim e tudo olhava espantado para o que tinha acontecido conta?) as fotos mostram o resto...
Dado que a objectiva pequena se estragou só podia tirar a grandes pormenores ou a assuntos distantes... Enfim...ossos do ofício! Alguém me quer oferecer uma nova? :)


O calor tremendo não satisfeito com a água igualmente quente (ah! e quem é que disse que a pedra não queima? a queimadura no cotovelo assim confirma...)

Jardins sem fim, cheios de gente a piquenicar (hum... aqui não se vê bem mas elas andam aí!)


Monumentos e mais monumentos, casas e mais casas...

Fotografia deixada à imaginação...Eu diria que parece uma caveira...

Fim-de-semana "abroad"!

Junho 2006

Objectiva da máquina partida...
+Almoços com toque de turista de pé descalço...
+Elevadores avariados a uma altura de 95 metros...
+Jantares em sabor asiático...
+Montanha russa parada em situação de emergência...
+Pouca chuva...
+Muito divertimento...
+ Preços proibitivos...
+Muito calor...
+Novidade em termos de saúde menos agradável...
+Muitos kilometros a pé, outros tantos de metro...
+Óculos escuros novos comprados na mais chique das ruas da cidade...
+ Pessoas bem vestidas, giras e simpáticas (infelizmente com excepção para um português...)
+ ruas e edificios lindos...
+ camisolas nacionais vestidas nos dias de jogo...
+ ...
= Encanto total com a cidade e a fim de semana 5*

Por que há dias em que nos sentimos verdadeiramente a voar...

...e esses dias merecem ser recordados!

Mira d'aire, Julho 2005

Post final sobre o jantar de angariação de fundos...

A actuarem....

A trabalharem...

A jantarem...

Lisboa, Junho 2006

Post final ao Rock in Rio...

A entrada...

Os toca a rufar... que "simpaticamente" não paravam de tocar à nossa beira...

As animações à torreira do sol...

Nos pufs ao som dos concertos...

O fogo de artifício...

Lisboa, Junho 2006

Jantar com toque espanholado!

Foi na última 6ª feira... um jantar de angariação de fundos que correu de forma fantástica e que culminou com sevilhanas.
Da qual esta menina foi digna representante!

Lisboa, Junho 2006

Cachupa para inaugurar uma casa!

A cachupa está prometida já há quase um ano. As origens cabo-verdeanas da menina assim o exigiam.
A casa nova deu o mote final e foi assim que num dia fresco com 34º se fez uma cachupa para o almoço. Era suposto ir-se pintar paredes, mas como afinal não foi preciso guardaram-se as forças para o almoço e para comer... comer...e ainda comer!
Para quem não sabe a cachupa é um prático típico cabo-verdeano que leva: milho, feijão, carne de vaca, porco, chouriço, chouriço de sangue, farinheira, couve, cenoura, abóbora, batata doce,... um prato levezinho que com o toque do picante fica então o mais adequado possível a um dia com 34º!
Só se pode acrescentar que ficou aprovadíssimo!!!
Peço desculpa de não ter uma foto adequada do prato, mas tenho do resultado pós-almoço.
Parece-me suficientemente explícita...

Loures, Junho 2006

Finalmente! Ficou pronta!!!

A nossa casinha de lego do Rock in Rio finalmente ficou pronta! A 2h de terminar o festival... cá está ela!







Rock in Rio, 4 de Junho 2006

Não há ninguém que não saiba assinar...

Porto, Abril 2005

Está com um processo em tribunal.
Descobriu passado 4 anos de ter cometido o crime de que não se lembra, da facada que deu numa pessoa possivelmente por embriaguez (possivelmente porque na realidade nem se lembra do que fez...). Descobriu simplesmente porque precisou de tirar o BI.
Descobriu simplesmente porque estava em situação de contumácia, ou seja, proibido de tirar qualquer documento de identificação (BI, cartão de contribuinte...).
Não sabe ler nem escrever. É alentejano e sempre trabalhou no campo com os pais. Vivia num monte e trabalhava para o dono, para o lavrador. Nunca houve tempo a perder, nunca houve dinheiro a não ganhar para ir à escola.
Fez agora 57 anos. Não sabe ler nem escrever e não tem o BI para o confirmar.
Vai ao tribunal para fazer o termo de identidade e residência. À exortação "assine qui sff" tem de responder "não sei assinar". À exortação "mostre-me o seu BI pff" tem de responder "não tenho BI". E causa o caos. A ida da funcionária ao computador, o sobrolho carregado de quem não sabe o que fazer, a pergunta à colega do lado. Passado uns minutos regressa e diz-me que eu tenho de rubricar como testemunha de que o senhor não sabe assinar.
Eu assino e pergunto o óbvio: E se em vez de vir acompanhado tivesse vindo sozinho?
A resposta, frente a frente com o senhor que não sabe assinar, é inacreditavelmente infeliz: "Habitualmente não há ninguém que não saiba assinar...".
E assim nos tornamos insensíveis...