Não sei dizer o que foi o acto de expor. Sei que não me foi indiferente, sei que criou ansiedade, curiosidade, vontade... Não sinto que tenha propriedade sobre as fotografias, sou mero sujeito...O expor ou vender não me torna proprietária delas, mas mera intermediária e é assim que desejo pemanecer. Não é pelo argumento de ser cidadã do mundo, é simplesmente porque dado todos os nossos actos influenciarem o que nos rodeia, o "disparar" sobre o que me rodeia torna simplesmente aquilo que eu vejo pertença do olhar dos outros, também. E isso, para mim, basta.
Intitulei a exposição de "Interfaces" e sem conseguir definir um rumo comum às 38 fotografias expostas, argumentei (mais para mim do que para os outros) que eram fotografias que tinham pontos de ligação dentro de si, entre si e de si para mim. Agora que ela terminou, acho que além destes 3 pontos, conseguem também servir de interfaces entre mim e os outros. E isso, para mim, bastou.
Obrigada a todos quanto visitaram, apoiaram, comentaram e perguntaram!
Lisboa, Mar 09
1 comentário:
e foi mesmo um sucesso! Beijinhos de parabéns,
Francisca
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