O pai. O pai...
Aos 18 meses o pai tem uma importância enorme para a MI.
Desde pequena que nas ausências por trabalho se nota que lhe sente a falta, mas como esta semana nunca aconteceu...
Há 2 dias que anda pela casa a apontar tudo o que lhe lembra o pai: as pantufas de renas natalícias que estão no canto do quarto fazem-na dizer um "pai" sorridente; o carro faz dizer um "pai" entusiasmado de quem acha que o vamos buscar; o canto do sofá onde habitualmente se senta um "pai" mais sumido, mas foi na nossa cama, onde esta noite ela dormiu, porque na cama dela passava o tempo a chamar "pai, pai paiiii", que ela conseguiu descansar, com a mão e a cabeça encostadas à almofada do lado "dele" e adormeceu a dizer baixinho "pai"...
Esta manhã disse-lhe "o pai chega hoje", sem pensar que não sei o que nela representa o tempo. Só sei que à hora da sesta (em que ela adormece habitualmente em 5m) ela não adormecia por nada, as horas passavam e ninguém a deitava e só chamava pai... Até que a minha mãe tem uma ideia, pega no telefone e liga ao André dizendo "dá-lhe um beijinho que só chama pelo pai", e o André envia um beijinho por telefone, a que ela tentou responder por aquela via que permite ouvir o pai mas não vê-lo e... passado 5m dormia descansada, num sono calmo de onde ainda não acordou.
Coincidência do tempo ou do amor? Acho que sei a resposta.